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A história da cremação na humanidade

  • funerariastac
  • 22 de fev. de 2023
  • 2 min de leitura

Reduzir um corpo a cinzas pode parecer novidade para muita gente acostumada com a tradição de enterrar os mortos. Porém, a cremação é considerada o ritual funerário mais antigo do mundo. O processo se modernizou ao longo dos anos. No entanto, suas origens remontam milênios de tradições em diferentes culturas e desde a Idade da Pedra até os tempos modernos muita coisa aconteceu.

Vamos conhecer os principais capítulos dessa história agora!


Idade da Pedra

Não é possível saber ao certo quando o homem começou a incinerar os seus mortos. Contudo, a última pesquisa sobre o assunto, divulgada pela revista científica PLOS ONE, indica a presença de achados arqueológicos que provam a realização da prática a pelo menos 7 mil anos a. C..

A publicação foi realizada com base na análise da ossada de um indivíduo adulto, encontrada em uma cova no sítio arqueológico de Beisamoun no norte de Israel. O estudo mostrou que os ossos foram aquecidos a 500 graus, pouco tempo depois da sua morte. No mesmo local, foram encontradas evidências de plantas que teriam sido usadas como combustível para a cremação intencional.


Gregos e romanos

Desde a Idade da Pedra, o ritual se espalhou pelo mundo e, por volta de 1000 a. C., o processo se tornou popular entre gregos e romanos. Nestas sociedades, a incineração era considerada um privilégio. Assassinos, suicidas e pessoas que morreram atingidas por raios (o que era considerado uma maldição) tinham como destino o enterro comum.


Costume japonês

No Oriente, a prática da cremação começou devido a influência do Budismo, tendo início na China e chegando até o Japão. Lá, o emprego da técnica superou os fins religiosos e com o passar dos séculos se tornou cada vez mais adotado devido à falta de espaço.

Foram os japoneses os primeiros a promulgarem uma lei específica para cremação em caso de morte por doença contagiosa. A legislação data de 1867 e tinha como objetivo fazer um controle sanitário mais eficaz contra epidemias.


Popularização

O primeiro crematório do mundo foi inaugurado na Itália, em 1872, quando três cientistas criaram um forno capaz de gerar altas temperaturas para incinerar corpos. No Brasil, a cremação como conhecemos chegou em 1974 e se difundiu rapidamente, estando hoje presente em todos os estados.

Atualmente, o procedimento é considerado o serviço funerário mais indicado, benéfico para o meio ambiente e com valor acessível. Um ritual moderno, porém, repleto de capítulos de uma história milenar.

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